quarta-feira, 27 de julho de 2011

Peridoto


PERIDOTO

Conhecida desde 1.500 a.C, a fonte histórica desta bela gema é a Ilha de Zeberget, no Mar Vermelho, localizada próxima à costa do Egito, hoje em dia esgotada.

A designação peridoto deriva do francês arcaico peritot, de origem incerta. Supõe-se que seja uma corruptela da palavra árabe faradat, significando gema.



Olivina é o termo criado pelo mineralogista A. G. Werner em 1790 e, desde então, utilizado pelos geólogos e mineralogistas para referir-se ao peridoto, devido a suacaracterística cor verde-oliva, mas que pode, igualmente, ser verde amarelada, verde amarronzada ou mesmo marrom. A olivina é, em realidade, um grupo de espécies minerais que têm na forsterita e na fayalita seus membros mais conhecidos.



Apesar do peridoto não ter brilho ou dispersão notável, consegue exercer enorme fascínio sobre o Homem e isto se deve quase unicamente à inimitável exuberância que pode alcançar sua cor, através da qual é facilmente reconhecível.



O peridoto tem ampla ocorrência na Terra e, possivelmente, até dispersa pelo Universo, uma vez que é encontrado com freqüência em meteoritos e foi um dos minerais cujas amostras foram coletadas na Lua pelas missões espaciais norte-americanas Apolo 11 e Apolo 12.



O material de qualidade gemológica procede principalmente do Paquistão, Mianmar (ex-Birmânia), China e EUA (Arizona). No Brasil, até onde sabemos, a produção é ocasional e provém das rochas peridotíticas dos municípios de Teófilo Otoni, Conceição do Serro, Patrocínio e Bonsucesso, todos em Minas Gerais.

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