segunda-feira, 12 de setembro de 2011

O Tesouro de Hochdorf

                              O Tesouro de Hochdorf


Em 1977, um arqueólogo amador descobriu na Alemanha, perto da localidade de Hochdorf an der Enz, Baden- Württemberg, uma tumba celta do século 530 a.C. ricamente guarnecida, localizada em um sítio arqueológico de aproximadamente 60 metros de diâmetro. Logo a tumba passou aos cuidados do arqueólogo Dirk Krausse e sua equipe, que se referiu à descoberta como um marco da arqueologia e do estudo da cultura celta. O local onde a tumba foi encontrada é chamado de “Oppidum”, palavra em latim para vila ou burgo e originalmente tinha 6 metros de altura, com a forma de uma colina.


Usando uma nova técnica de escavação, os arqueólogos foram capazes de remover toda a câmara fúnebre de só uma vez, ao contrário da técnica antiga de retirar peça por peça. A câmara media 12 x 15 m² e foi transportada para Stuttgart. A razão para tal técnica é que os arqueólogos queriam preservar todo o material achado dentro da câmara mortuária sem correr o risco da exposição ao ar livre, o que geralmente danifica tecidos e vestimentas.

Dentro da tumba, jazia um homem com aproximadamente 40 anos e 1,87m de altura, deitado em um elegante sofá feito em bronze, ao estilo romano. 

Pelas ricas vestimentas e pelos objetos encontrados no corpo e ao redor dentro da tumba, o homem foi um chefe celta que viveu há 2.600 anos. No pescoço estava um torc(colar de batalha usado por várias culturas antigas, incluindo a celta) feito em placa de ouro, um bracelete no braço direito, um chapéu feito de casca de bétula, uma adaga de ferro e bronze decorada em ouro, joias em âmbar, uma navalha, um cortador de unhas, um pente, anzóis, flechas e, o mais fantástico, placas de ouro trabalhadas que decoravam seus sapatos.(foto: Museu Celta de Hochdorf)


Aos pés do sofá, um grande caldeirão, decorado com três leões, que continha originalmente 400 litros de hidromel. Do lado oposto ao móvel, havia uma espécie de carroça feita em madeira com um conjunto de pratos em bronze e chifres que serviam como copos pendurados na parede, utensílios suficientes para servir nove pessoas.



A tumba do chefe celta data do último período da chamada Cultura Halstatt (640-475 AC) e que já foi objeto de artigo anterior de minha autoria. A exatidão do período de tempo foi possível devido às joias em ouro e bronze encontradas na tumba.


 Texto: Julieta Pedrosa
Fotos : Internet

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Coral Esponja

Coral esponja é uma substância natural orgânica que é considerada um produto relativamente novo para ser usado na confecção de  jóias.

Relacionadas com o coral mais tradicional vermelho / rosa, Coral Esponja não é uma espécie em extinção e é um produto sustentável.

Coral esponja é de criação e não é removido de recifes de Coral .causando os danos ambientais associados com corais tradicionais.


Coral tradicional é normalmente usado em sua forma natural, que se assemelha a uma esponja twiglet onde, como coral é reconstituído em formas diferentes. Estas formas podem então ser utilizados como estão ou usado para produzir um efeito de mosaico ou outros padrões. Alguns itens também são incrustação com casca de cor a fim de produzir um efeito decorativo. O item é então estabilizado com uma solução de ligação e polido para dar um alto brilho. Sem a estabilização e polimento do coral esponja seria muito frágil e sem brilho na aparência. 



Todos os nossos Coral Esponja não vem de espécies ameaçadas de extinção e são ambientalmente amigável. Todos os itens foram estabilizados e polido, a fim de transformá-los em  uma bonita peça de joalharia.

Conselhos de assistência: recomendamos que Coral esponja deve ser tratado com respeito, pois é um material natural orgânico. Esponja coral não deve ser colocado em água quente ou entrar em contato direto com perfumes ou outros produtos químicos.

Quando usar o coral esponja.o perfume  deve ser aplicado antes de usar, para que você não  aplique perfume diretamente sobre o coral esponja.

Você pode limpar peças de coral esponja com um pano úmido macio,

não utilize produtos de limpeza abrasivos ou químicos. 













domingo, 4 de setembro de 2011

GEMAS IRRADIADAS: TOPÁZIO AZUL

GEMAS IRRADIADAS:
TOPÁZIO AZUL





O topázio azul é uma das gemas mais populares na joalheria e preferidas pelos designers, estando sempre presente nas linhas de produção. O que muitos comerciantes de jóias não sabem é que o topázio azul é extremamente raro na natureza. A cor azul intensa observada dominantemente no comércio é resultado da aplicação de radiação gama ou de outros tipos de radiações em topázios naturalmente incolores.






Topázios azuis com cores mais suaves (similares à coloração de água-marinha) podem ser conseguidos com métodos envolvendo radiação gama. Tons de azuis mais acentuados - conhecidos como swiss blue e london blue - são obtidos através de aceleradores de elétrons e reatores nucleares.


A subseqüente queima (tratamento térmico) é um fator determinante na coloração final. Tons cinzas indesejados podem aparecer se a queima não for corretamente conduzida.
A cor azul em topázios irradiados é permanente. No entanto, fogo direto na pedra deve ser evitado durante a confecção da jóia. A causa de cor em topázios irradiados está diretamente relacionada a sua composição química.






Existem basicamente dois tipos de topázios: topázios ricos em OH (hidroxila) e topázios ricos em F (Flúor). Estes últimos parecem ser mais susceptíveis à radiação gama que os demais. Topázios incolores do norte de Minas Gerais são famosos pelos resultados obtidos em tratamento por radiação gama.


          
Figura 1- Sky blue, swiss blue e london blue, os 3 tons de azul conseguidos em topázios incolores através da aplicação de radiações
Figura 2- Anel com topázio azul central sky blue tratado pela EMBRARAD, em perfeita harmonia com turmalinas.
 



Texto: Maurício Favacho
Fotos: Internet

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

RAINHA ISABELA: UM TESOURO NO FUNDO DO MAR

RAINHA ISABELA:
UM TESOURO NO FUNDO DO MAR



As grandes rotas marítimas estão repletas de naufrágios que podem nos contar um pouco da maneira como as gemas eram negociadas há alguns séculos atrás.Em 1993, buscando resgatar tesouros afundados juntamente com antigas embarcações, uma equipe de mergulhadores profissionais, chefiada por Victor Benilous, dá início a uma pesquisa arqueológica na costa leste norte-americana. O alvo era o possível naufrágio de uma embarcação espanhola no século XVI. Sobre o desaparecimento da galeota, somente anotações em um diário de bordo de uma outra nau que cruzou as mesmas águas em 1756.



Perto de cabo Canaveral, a 12 milhas náuticas da costa da Flórida e à grande profundidade, instrumentos encontram três embarcações espanholas datadas do período colonial. Os mergulhadores iniciam então seu trabalho e, no interior de uma das naus, ficam frente a frente com a mais bela descoberta arqueológica do fim do milênio passado: a bordo da embarcação estão 25.000 quilates de esmeraldas lapidadas, vários conjuntos de jóias cerimoniais pré-colombianas em ouro, cristais de esmeraldas pesando 24.644 quilates , além de centenas de jóias excepcionais, tudo de um valor inestimável. Mas o tesouro maior é a ‘Rainha Isabela’, uma esmeralda de 964 quilates que se julgava perdida para sempre. De forma rara, oblonga e com uma limpidez extrema, foi estimada na época da sua descoberta em 11,5 milhões de dólares. A fantástica esmeralda pertencia a Hernán Cortez, conquistador espanhol do México.
Foi o próprio Cortez que deu à gema o nome da rainha espanhola Isabela de Castela, falecida em 1504, ano do seu embarque para o novo mundo. Hernán Cortez deu esta esmeralda e outros objetos preciosos para sua segunda esposa, dona Juana de Zuniga, como presentes de casamento, e foi para repatriar estes tesouros, duzentos anos mais tarde, que a família Zuniga fretou a nau que acabou naufragando nas águas da Flórida. As outras esmeraldas encontradas pertenciam ao próprio Cortez. Vários testemunhos da época atestam que ele portava sempre ao redor do pescoço um fantástico colar com cinco esmeraldas gravadas com desenhos de flores e pássaros oferecidos pelo imperador azteca Montezuma.
Quanto às jóias encontradas, representam bem o trabalho dos artífices mexicanos pré-colombianos, que executavam em ouro ou prata todo o tipo de figuras de flores, frutas ou animais. O centro principal de produção de jóias das culturas zapoteca e mixteca ficava em Monte Albán. As jóias eram de refinada elaboração, decoradas com gravações e filigranas e utilizava-se a técnica de fundição à cera perdida. Braceletes, brincos, peitorais, escudos e máscaras eram confeccionados num característico estilo esquemático. Determinadas peças podiam receber incrustrações de pedras duras (como a jadeíta), conchas, pérolas e esmeraldas

(Julieta Pedrosa)


domingo, 28 de agosto de 2011

Do you know the stones's name?


Qual o nome destas pedras?


Se acertar os 18 nomes, és uma expert em pedras...! Congratulations!!!!
Se acertar até 15 nomes .és versada em pedras..! Parabéns!
Se acertar até 10 nomes ,muito bem!
Se  acertar até 5 nomes ,algum conhecimento já possui..
Se  não acertar nenhuma, faça um curso de Gemologia Urgente!

Para saber o resultado,aguarde até próximo Domingo! Boa Sorte!

sábado, 27 de agosto de 2011

Anel "Círculo de Ametista"

Anel Prata 950 com Ametista Rose de France


Rose de France é um nome recente para uma variedade muito pálida de ametista .
A cor é uma reminiscência de uma lavanda / sombra lilás.
É também conhecida como ametista lavanda. 
Rose de France tem uma dureza de 7,0,na escala de Mohs.


Esta gema lilás pálido transparente é encontrado em todo o mundo e é um tipo de quartzo.
Rose de France é por vezes tratada termicamente , a fim de aliviar a sua cor e / ou remover smokiness.
You can read this site in PORTUGUESE,ENGLISH,SPANISH,FRENCH,HEBREW and ITALIAN!!!

Flor de Lótus (Lotus Flower)


                                                                  FLOR DE LÓTUS


A imagem da flor de lótus simboliza elevação e expansão espiritual. É difícil encontrar um país da Ásia onde o lótus não seja considerado sagrado.

A planta, que também é conhecida como lótus-egípcio, lótus-sagrado e lótus-da-índia, é da família das ninfáceas (mesma família da vitória-régia), nativa do sudeste da Ásia (Japão, Filipinas e Índia).

A pureza representada pela flor e até mesmo a associação à Buda, ocorre em alusão ao processo de germinação da flor que emerge de águas lodosas para a superfície e quando desabrocha mostra toda a sua beleza e força, abrindo as flores brancas imaculadas.
Cultivada em áreas alagadas, a flor de lótus brota com facilidade em praticamente toda a Ásia. Ela pode ser cultivada em vasos imersos, lagos, espelhos d'água ou tanques de jardim. Por ser uma planta aquática, dispensa regas e requer adubação apenas uma vez por ano. Precisa de sol pleno a maior parte do dia e é muito sensível a geadas. Sua haste, muito comprida, pode alcançar mais de 1 metro acima do nível da água.
Na Índia, a imagem da flor está relacionada à criação do universo. Repare nas gravuras indianas, os deuses costumam aparecer sentados ou em pé sobre a flor, como é o caso das representações de Ganesha, Lakshmi e Shiva.

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Você também já deve ter ouvido falar da posição de Lótus na Yoga. Nesta ásana (postura) a pessoa se senta com as pernas cruzadas e entrelaçadas, mantendo a coluna ereta e as mãos pousadas sobre os joelhos.
Muitos monges e budistas em práticas meditativas imaginam flores de lótus surgindo debaixo de seus pés enquanto andam, assim estariam espalhando o amor e a compaixão de Buda simbolizados pela flor.
Simbologias a parte, saiba que a flor é enigmática até para a ciência. Há algumas curiosidades sobre a planta pesquisadas pela botânica que procura descobrir, por exemplo, porque as folhas da flor de lótus são autolimpantes, repelindo poeira e microorganismos.