As jóias deste período eram carregadas de misticismo e simbolismos. Figurativas, essas peças tinham formas de escaravelhos, que representavam o sol e a criação; olho do deus Horus, que protegia contra maus espíritos ou até mesmo de serpentes e escorpiões. Utilizavam muitas cores, que também eram carregadas de simbolismos. A policromia era obtida através de gemas como o lápis-lazúli, feldispato verde e turquesa ou até mesmo esmalte vitrificado.
As Jóias desempenharam um papel muito importante no Egito antigo.
Além da atração natural do homem para itens de status e beleza , a jóia tinha um significado religioso e mágico no antigo mundo egípcio,que era de proteger a pessoa do mau, funcionando como um amuleto.
Os simbolismos, como serpentes, escorpiões e outros animais, tinham a função de afugentar os espíritos malignos.
O símbolo mais conhecido é o escaravelho esculpido com vários tipos de pedras, simbolizando a imortalidade.
A joalheria dos talismãs era destinada especialmente para os mortos, oferecendo assim, a proteção para a outra vida.
Já as jóias dos faraós, eram preparadas desde o momento da posse do trono; uma inteira coleção, que assegurava a ocupação constante dos joalheiros.
O enorme simbolismo das jóias antigas egípcias também se refletia no uso de determinadas cores. De acordo com o Livro dos Mortos, o azul-escuro representava o céu quando noite, o verde a ressurreição e a renovação, e o vermelho o sangue, a energia e a vida.
Os antigos egípcios começaram a fazer suas jóias 4 mil anos antes de Cristo de simples materiais naturais, como por exemplo, ramos de plantas, conchas, pérolas, pedras sólidas ou ossos.
Estes matérias eram colocados em fios de linho ou em pêlos de vaca. Para dar cor nessas peças, os egípcios começaram a pintá-los com substâncias extraídas de plantas e pedras.
Desde a época da Primeira Dinastia, os antigos egípcios foram hábeis em fazer jóias usavam muito as pedras e ouro e prata.
A arte da ourivesaria atingiu o seu auge no anos de 2160 – 1730 a.C, quando os egípcios dominaram as técnicas e a precisão na confecção de peças de joalheria.
Durante os anos 1500 – 1085 a.C. , ourivesaria ganhou força por causa das missões regulares ao Deserto Oriental e Núbia para extrair metais e conquistar territórios.
Os metais conquistados eram fundidos e depois modelados e incrustrados com todos os tipos de pedras encontradas no Egito como a ágata e a turquesa.
As Jóias eram usadas no dia a dia na era Faraônica até a era Romana. Era muito comum o uso do colete ao redor do peito feito geralmente em ouro ou em metal barato porem pintavam de amarelo para dar o aspecto de ouro esses coletes foram de exclusividade dos egípcios nunca foi encontrado em outro tipo de civilização.
A quantidade de jóias usadas por um indivíduo, muitas vezes indica a sua posição social e nível de riqueza.
colares geralmente eram feitos de pedras muito coloridas Anéis, tornozeleiras e pulseiras também faziam parte da coleção de qualquer pessoa mas os brincos eram comuns entre as mulheres ricas.
Até mesmo os mais pobres, que não podiam pagar muito, tentavam enfeitar se com jóias tanto quanto possível.
Embora baratas as jóias dos plebeus era geralmente muito coloridas e feitas com cerâmicas
O uso das jóias nunca foi exclusivo das mulheres.
Os homens adoravam se enfeitar tanto quanto as mulheres.
As tumbas dos grandes faraós revelaram as preferências que eles tinham pelas jóias.
Os faraós acreditavam que poderiam levar a sua fortuna para a outra vida, depois da ressurreição.
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