terça-feira, 24 de novembro de 2015

Conheça os poderes da Ágata, o amuleto dos faraós

Ágata
    A ágata é uma pedra bastante conhecida e apreciada. O nome ágata provavelmente é derivado de Achates, um rio da Sicília, onde é provável que ela fosse extraída na Antiguidade. Tudo indica que o Achates seja o atual rio Dirillo, situado na região sudeste daquela ilha, mas não se tem certeza disso.

    A ágata é uma calcedônia com bandas, mesclada com um pouco de opala. Encontramos ágatas de diversas cores, sendo as mais comuns as acinzentadas (ágatas sul-americanas), daí ser comum tingi-las. A primeira camada das ágatas é sempre uma crosta branca formada por meteorização. Se o interior da cavidade não fica totalmente cheio pela ágata, podem formar-se cristais bem desenvolvidos no espaço restante: cristal de rocha, ametista, e quartzo esfumaçado, ocasionalmente acompanhados por calcita, hematita, siderita e zeólita. Uma “amêndoa” deste tipo, com um oco recoberto por cristais, é denominada drusa, antigo termo da mineração, ou também, mais recentemente, geodo. 

    Conforme a cor e o desenho que apresentam, as ágatas recebem diferentes nomes:

- Ágata musgosa: é uma calcedônia incolor e translúcida, com inclusões em forma de musgo. Pode ser usada como talismã para a jardinagem. Na terapia com cristais, é utilizada como pedra complementar no tratamento do quarto chakra em problemas congênitos, hereditários ou relacionados a bloqueios provenientes de vidas passadas. Também pode ser usada no tratamento de infecções causadas por fungos e para auxiliar a eliminar toxinas do corpo.


- Ágata vermelha: Também chamada ágata de sangue ou ágata de fogo. As jazidas mais importantes encontravam-se na Alemanha, mas estão esgotadas. Atualmente, a maioria das ágatas vermelhas é tingida com óxido de ferro, imitando a cornalina ou o sardo. Era usada na Roma antiga para proteger contra picadas de insetos, purificar o sangue e acalmar o sistema nervoso. Hoje, sua função é puramente decorativa.  





- Ágata laranja: Também chamada ágata de fogo. É usada em terapias para a “cura” da infertilidade e impotência sexual, estimulando os impulsos sexuais. Em casos de queimadura, deve ser colocada no soro fisiológico com que se lavam os locais queimados para ajudar na reconstituição dos tecidos lesados.
 Também aumenta a paciência, dá controle diante dos problemas, direciona a atenção, fortalece a visão astral, controla a distração e a confusão mental, além de auxiliar no fortalecimento da voz,
 Quando usada em cima da mesa ao lado de quem estuda, ajuda a fixar o que se lê. Os marcadores de textos e a forração da mesa de estudos proporcionam ótimos resultados se forem de cor laranja.



Na Itália e Pérsia antigas as ágatas laranja eram usadas contra o mau-olhado. Os guerreiros as usavam para vencer batalhas.


-Ágata azul: Também sofre a ação do sulfato de ferro para que atinja esta cor, mas é largamente usada na terapia com cristais no quinto chakra. Junto à Larimar (outra pedra azul), facilita a comunicação, amplificando a alegria e a espontaneidade de nossa criança interior.  Ajudando a liberar nossa verdade interior sem censuras ou julgamentos, a ágata azul impede a contração do chakra laríngeo, que sempre resulta em tensões nos ombros e no pescoço, infecções linfáticas, dores de garganta, problemas de tireóide e dores de cabeça. É usada também como auxiliar no tratamento da artrite, e para fortalecer a estrutura óssea, ajudando na recuperação de fraturas.



- Ágata verde: Para atingir esta cor é usado o ferro ferroso; depois, a ágata é saturada com solução de cromato e tratamento térmico. No passado, a mulher que bebesse a água onde fora colocada uma ágata verde estava magicamente protegida contra a esterilidade. Hoje, sua função é decorativa.



-Ágata negra: Bastante confundida com o ônix, pode ser usada no ambiente como proteção. 



    Há 3000 anos a ágata era usada no Egito sob a forma de selos, pedra para anel, gemas e vasilhas. Usada como amuleto, servia para proteger dos raios e das tempestades, aplacar a sede e ajudar na verbalização. 

    Hoje é largamente usada na confecção de objetos de arte (cabos de talheres, cinzeiros, bandejas, espátulas, maçanetas de portas), pedra para anel, broches e pendentes.

Artigo do site bemzen- Norma Estrella

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