quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Borboleta, Símbolo da Alma




A palavra borboleta está diretamente relacionada à palavra psicologia, o que nos mostra  uma estreita relação entre a mente do homem e a sua natureza espiritual.

borboleta = alma
O termo grego psyche tinha originalmente dois significados.
O primeiro deles é ‘alma’, isto é, a mais profunda fonte de vida no homem. 
O segundo era borboleta, que simbolizava espírito imortal. Na mitologia grega a personificação da alma (Psiquê) era geralmente representada por uma figura feminina, mais menina do que mulher, com asas de borboleta. 

Os astecas  consideravam as borboletas como o "sopro vital" expelido pela boca do falecido, também liga-se a divindade Itzpapalotl, resultado do cruzamento entre uma borboleta e uma mulher. Tal simbologia é relacionada à metamorfose da borboleta e representa a saída do túmulo, ou casulo, para o renascer.






As crenças gregas populares concebiam a alma como uma borboleta, quando o espírito se desgarrava de um corpo, ele tomava a forma de uma borboleta.

Portanto na simbologia "borboleta" significa: transformação, alma, libertação,sorte, sensualidade, psiquê. No Japão, a borboleta está associada à mulher. E duas borboletas indicam felicidade matrimonial. 

Muitos orientais  também crêem na ligação do ciclo vital das borboletas com a passagem do mundo dos mortos para o mundo dos vivos. Em terras japonesas as borboletas são consideradas espíritos “viajantes“ que anunciam visitas de parentes ou mortes. 





Os vietnamitas acreditam que as borboletas são a expressão da vida longa.











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sábado, 17 de setembro de 2011

Âmbar by Yasmin Assad


                                                                                                    ÂMBAR










Também é chamado de “sucinnum”, e de “glaesum” por escritores latinos.Os romanos conheciam-no como “sucinnum”, que significa pedra de seiva, e também foi chamado de “electrum”, da qual vem electricidade, pois foi utilizado nas primeiras demonstrações de eletricidade estática. 



O âmbar é uma resina fóssil sendo muito usado para a manufatura de objetos ornamentais. Embora não seja um mineral, às vezes é considerado e usado como uma gema. O âmbar não é apenas resina fossilizada de pinheiros, extintos à aproximadamente cinquenta milhões de anos. Em seu interior normalmente são encontrados fragmentos de pequenos insetos, pétalas, sementes e outros remanescentes de origem pré-histórica, por isso é uma das preferidas dos arqueólogos.


Mas, em se tratando do âmbar com inclusões mumificadas, sua própria liberação de energia é negativa.
Sabe-se que as árvores (principalmente os pinheiros) cuja resina se transformou em âmbar viveram há milhões de anos em regiões de clima temperado. Nas zonas cujo clima era tropical, o âmbar foi formado por plantas leguminosas. Na verdade trata-se de uma resina petrificada. Alguns espécimes de âmbar são claros e quase transparentes, mas há alguns que apresentam inclusões de pequenos insetos ou lascas de madeira em seu interior. Sua cor vai do amarelo claro ao laranja. Possui a capacidade de quando friccionado, carregar-se de energia negativa, atraindo algodão, palha, etc. Foi a primeira substância usada pelo homem com fins decorativos, e foi encontrada em sítios arqueológicos da Idade da Pedra, sob a forma de talismãs e amuletos.


Se usado em indivíduo doente, deve ser limpo e energizado, pois retém a energia negativa retirada da área doente.
  




Texto e Imagem : Yasmin Assad

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Emerald ( Esmeralda , pedra preciosa verde )

As esmeraldas são uma das mais apreciadas e mais caras pedras preciosas do mundo. Os antigos egípcios, romanos e gregos, tinham esta pedra na mais alta estima, acima de todas as outras. Isto poderia explicar por que tantos reis e rainhas escolheram adornar-se com esta gema.

Os astecas e incas consideravam a esmeralda uma pedra sagrada e incorporaram em suas máscaras de rituais. Na Índia também a considerava uma pedra sagrada e a usavam para decorar templos e outras relíquias sagradas.

Muitas culturas acreditavam que as esmeraldas tinham propriedades curativas especiais, eram frequentemente utilizados em amuletos de proteção. Arqueólogos descobriram múmias egípcias com esmeraldas dentro de seus túmulos. Acredita-se que elas foram colocadas lá a fim de afastar os profanadores de tumbas.

As esmeraldas Hoje, mais caras e mais bonitas são encontradas em museus, muitas vezes, como parte de coleções de jóias de coroas ou no interior de punhais ou espadas. Essas esmeraldas são até mesmo mais valiosas do que alguns dos mais raros diamantes do mundo.

O nome esmeralda vem da palavra francesa "esmeralde", que significa, literalmente, pedra preciosa verde. Em muitas culturas, o verde é considerado a cor da vida. É, claro, em decorrência de estar conectado diretamente com a natureza, o que pode explicar a afinidade natural que as pessoas têm frequentemente, com a pedra até hoje.
 
 

Mais do que isso, porém, o verde é uma cor harmoniosa que é apreciada por uma vasta gama das pessoas. Alguns até mesmo chamam-lhe a cor do amor. Talvez seja um pouco devido ao fato de que a esmeralda era a pedra de Vênus, a deusa do amor.
 
 

As mais antigas esmeraldas vieram do Paquistão, onde parece que pode ser rastreada até cerca de nove milhões de anos. Esmeraldas também foram encontradas dentro das minas do Egito antigo. Embora essas minas estejam fora de uso há muito tempo, pedras da época entre 3000 e 1500 aC ainda existem em algumas das peças mais valiosas de arte e jóias conhecido pelo homem.
 
 

Hoje a Colômbia produz as mais procuradas esmeraldas. Elas diferem de muitas outras esmeraldas, porque eles tendem a ter uma sombra purista e mais vibrante de verde, sem qualquer tom de azul.

Jade - A pedra da Imortalidade

As joalherias e designers estão redescobrindo essa fascinante e mística pedra conhecida pelo homem há tempos.
Foi utilizada no período Neolítico na fabricação de machados. Essas armas de caça foram encontradas junto aos corpos desses antigos heróis, protegendo-os dos maus gênios durante o merecido repouso.


Sua cor mais comum é o verde claro, mas pode apresentar-se sob várias outras cores.
Na China antiga era considerada o mais nobre dos minerais. Na cor verde esmeralda era o símbolo da pureza. Por volta de 3.000a.C. era usada em instrumentos rituais.


Seu sucesso não esteve restrito apenas à China mas por todo o Oriente. Era uma das jóias mais cobiçadas pelos soberanos.


Foi associada à imortalidade. Era comum colocar um amuleto dessa pedra na boca, rosto ou peito dos mortos evitando assim sua decomposição. Pesquisas arqueológicas descobriram os corpos de dois homens recobertos por placas de jade costuradas por fios de ouro. Esses restos mortais datam da época do nascimento de Cristo.
Eram associadas também ao princípio masculino Yang.
Nos dias de hoje são rigorosamente selecionados os artistas chineses que esculpem a Jade em formas simbólicas, muito típicas dessa cultura tão rica e mística.
Na antiga cultura Mexicana por volta de 800a.C. a Jade tem um papel importante, sendo utilizada em objetos durante cultos religiosos.




Entre os astecas a pedra era chamada chalchihuitl. Com ela eram esculpidas peças em forma de coração e colocadas entre as cinzas de um príncipe morto.


O símbolo do coração eternamente vivo. Era conhecida também a deusa Chalchihuitlcue, aquela que tem as vestes adornadas de jade.


Sua superfície polida é tão agradável ao tato e ao olhar que as mais belas mulheres já tiveram sua pele comparada à face da Jade.
 
É natural a vontade do homem em crer. A esperança é uma das mais fortes alavancas que o “empurra” frente ao desconhecido. Esperança, essa antiga e velha amiga que tem por cor o verde, a cor principal da Jade.

Texto : Márcia Pompei
Fotos : Internet

Resultado do Teste de Conhecimento de Pedras


1 - Turquesa              2 - Hematita, 3 - Crisocola , 4 - Olho de tigre , 5 - Quartzo, 6 - Turmalina, 7 - Cornalina8 - Pirita9 - Sugilite, 10 - Malaquita, 11 - Quartzo rosa, 12 - Obsidiana, 13 - Rubi, 14 - Ágata muscínea,15 - Jaspe, 16 - Ametista, 17 - Ágata azul, 18 - Lápis-lazúli

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

O Tesouro de Hochdorf

                              O Tesouro de Hochdorf


Em 1977, um arqueólogo amador descobriu na Alemanha, perto da localidade de Hochdorf an der Enz, Baden- Württemberg, uma tumba celta do século 530 a.C. ricamente guarnecida, localizada em um sítio arqueológico de aproximadamente 60 metros de diâmetro. Logo a tumba passou aos cuidados do arqueólogo Dirk Krausse e sua equipe, que se referiu à descoberta como um marco da arqueologia e do estudo da cultura celta. O local onde a tumba foi encontrada é chamado de “Oppidum”, palavra em latim para vila ou burgo e originalmente tinha 6 metros de altura, com a forma de uma colina.


Usando uma nova técnica de escavação, os arqueólogos foram capazes de remover toda a câmara fúnebre de só uma vez, ao contrário da técnica antiga de retirar peça por peça. A câmara media 12 x 15 m² e foi transportada para Stuttgart. A razão para tal técnica é que os arqueólogos queriam preservar todo o material achado dentro da câmara mortuária sem correr o risco da exposição ao ar livre, o que geralmente danifica tecidos e vestimentas.

Dentro da tumba, jazia um homem com aproximadamente 40 anos e 1,87m de altura, deitado em um elegante sofá feito em bronze, ao estilo romano. 

Pelas ricas vestimentas e pelos objetos encontrados no corpo e ao redor dentro da tumba, o homem foi um chefe celta que viveu há 2.600 anos. No pescoço estava um torc(colar de batalha usado por várias culturas antigas, incluindo a celta) feito em placa de ouro, um bracelete no braço direito, um chapéu feito de casca de bétula, uma adaga de ferro e bronze decorada em ouro, joias em âmbar, uma navalha, um cortador de unhas, um pente, anzóis, flechas e, o mais fantástico, placas de ouro trabalhadas que decoravam seus sapatos.(foto: Museu Celta de Hochdorf)


Aos pés do sofá, um grande caldeirão, decorado com três leões, que continha originalmente 400 litros de hidromel. Do lado oposto ao móvel, havia uma espécie de carroça feita em madeira com um conjunto de pratos em bronze e chifres que serviam como copos pendurados na parede, utensílios suficientes para servir nove pessoas.



A tumba do chefe celta data do último período da chamada Cultura Halstatt (640-475 AC) e que já foi objeto de artigo anterior de minha autoria. A exatidão do período de tempo foi possível devido às joias em ouro e bronze encontradas na tumba.


 Texto: Julieta Pedrosa
Fotos : Internet

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Coral Esponja

Coral esponja é uma substância natural orgânica que é considerada um produto relativamente novo para ser usado na confecção de  jóias.

Relacionadas com o coral mais tradicional vermelho / rosa, Coral Esponja não é uma espécie em extinção e é um produto sustentável.

Coral esponja é de criação e não é removido de recifes de Coral .causando os danos ambientais associados com corais tradicionais.


Coral tradicional é normalmente usado em sua forma natural, que se assemelha a uma esponja twiglet onde, como coral é reconstituído em formas diferentes. Estas formas podem então ser utilizados como estão ou usado para produzir um efeito de mosaico ou outros padrões. Alguns itens também são incrustação com casca de cor a fim de produzir um efeito decorativo. O item é então estabilizado com uma solução de ligação e polido para dar um alto brilho. Sem a estabilização e polimento do coral esponja seria muito frágil e sem brilho na aparência. 



Todos os nossos Coral Esponja não vem de espécies ameaçadas de extinção e são ambientalmente amigável. Todos os itens foram estabilizados e polido, a fim de transformá-los em  uma bonita peça de joalharia.

Conselhos de assistência: recomendamos que Coral esponja deve ser tratado com respeito, pois é um material natural orgânico. Esponja coral não deve ser colocado em água quente ou entrar em contato direto com perfumes ou outros produtos químicos.

Quando usar o coral esponja.o perfume  deve ser aplicado antes de usar, para que você não  aplique perfume diretamente sobre o coral esponja.

Você pode limpar peças de coral esponja com um pano úmido macio,

não utilize produtos de limpeza abrasivos ou químicos. 













domingo, 4 de setembro de 2011

GEMAS IRRADIADAS: TOPÁZIO AZUL

GEMAS IRRADIADAS:
TOPÁZIO AZUL





O topázio azul é uma das gemas mais populares na joalheria e preferidas pelos designers, estando sempre presente nas linhas de produção. O que muitos comerciantes de jóias não sabem é que o topázio azul é extremamente raro na natureza. A cor azul intensa observada dominantemente no comércio é resultado da aplicação de radiação gama ou de outros tipos de radiações em topázios naturalmente incolores.






Topázios azuis com cores mais suaves (similares à coloração de água-marinha) podem ser conseguidos com métodos envolvendo radiação gama. Tons de azuis mais acentuados - conhecidos como swiss blue e london blue - são obtidos através de aceleradores de elétrons e reatores nucleares.


A subseqüente queima (tratamento térmico) é um fator determinante na coloração final. Tons cinzas indesejados podem aparecer se a queima não for corretamente conduzida.
A cor azul em topázios irradiados é permanente. No entanto, fogo direto na pedra deve ser evitado durante a confecção da jóia. A causa de cor em topázios irradiados está diretamente relacionada a sua composição química.






Existem basicamente dois tipos de topázios: topázios ricos em OH (hidroxila) e topázios ricos em F (Flúor). Estes últimos parecem ser mais susceptíveis à radiação gama que os demais. Topázios incolores do norte de Minas Gerais são famosos pelos resultados obtidos em tratamento por radiação gama.


          
Figura 1- Sky blue, swiss blue e london blue, os 3 tons de azul conseguidos em topázios incolores através da aplicação de radiações
Figura 2- Anel com topázio azul central sky blue tratado pela EMBRARAD, em perfeita harmonia com turmalinas.
 



Texto: Maurício Favacho
Fotos: Internet

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

RAINHA ISABELA: UM TESOURO NO FUNDO DO MAR

RAINHA ISABELA:
UM TESOURO NO FUNDO DO MAR



As grandes rotas marítimas estão repletas de naufrágios que podem nos contar um pouco da maneira como as gemas eram negociadas há alguns séculos atrás.Em 1993, buscando resgatar tesouros afundados juntamente com antigas embarcações, uma equipe de mergulhadores profissionais, chefiada por Victor Benilous, dá início a uma pesquisa arqueológica na costa leste norte-americana. O alvo era o possível naufrágio de uma embarcação espanhola no século XVI. Sobre o desaparecimento da galeota, somente anotações em um diário de bordo de uma outra nau que cruzou as mesmas águas em 1756.



Perto de cabo Canaveral, a 12 milhas náuticas da costa da Flórida e à grande profundidade, instrumentos encontram três embarcações espanholas datadas do período colonial. Os mergulhadores iniciam então seu trabalho e, no interior de uma das naus, ficam frente a frente com a mais bela descoberta arqueológica do fim do milênio passado: a bordo da embarcação estão 25.000 quilates de esmeraldas lapidadas, vários conjuntos de jóias cerimoniais pré-colombianas em ouro, cristais de esmeraldas pesando 24.644 quilates , além de centenas de jóias excepcionais, tudo de um valor inestimável. Mas o tesouro maior é a ‘Rainha Isabela’, uma esmeralda de 964 quilates que se julgava perdida para sempre. De forma rara, oblonga e com uma limpidez extrema, foi estimada na época da sua descoberta em 11,5 milhões de dólares. A fantástica esmeralda pertencia a Hernán Cortez, conquistador espanhol do México.
Foi o próprio Cortez que deu à gema o nome da rainha espanhola Isabela de Castela, falecida em 1504, ano do seu embarque para o novo mundo. Hernán Cortez deu esta esmeralda e outros objetos preciosos para sua segunda esposa, dona Juana de Zuniga, como presentes de casamento, e foi para repatriar estes tesouros, duzentos anos mais tarde, que a família Zuniga fretou a nau que acabou naufragando nas águas da Flórida. As outras esmeraldas encontradas pertenciam ao próprio Cortez. Vários testemunhos da época atestam que ele portava sempre ao redor do pescoço um fantástico colar com cinco esmeraldas gravadas com desenhos de flores e pássaros oferecidos pelo imperador azteca Montezuma.
Quanto às jóias encontradas, representam bem o trabalho dos artífices mexicanos pré-colombianos, que executavam em ouro ou prata todo o tipo de figuras de flores, frutas ou animais. O centro principal de produção de jóias das culturas zapoteca e mixteca ficava em Monte Albán. As jóias eram de refinada elaboração, decoradas com gravações e filigranas e utilizava-se a técnica de fundição à cera perdida. Braceletes, brincos, peitorais, escudos e máscaras eram confeccionados num característico estilo esquemático. Determinadas peças podiam receber incrustrações de pedras duras (como a jadeíta), conchas, pérolas e esmeraldas

(Julieta Pedrosa)